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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Seminário sobre construção civil será realizado na PB


Seminário sobre construção civil será
realizado na PB




O Comitê Permanente Regional sobre as Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil da Paraíba – CPR-PB vai realizar no próximo dia 8 de novembro, o 2º Seminário sobre Boas Práticas e Inovações em Segurança e Saúde na Indústria da Construção.  O CPR-PB é coordenado pelo Centro Regional da Fundacentro em Pernambuco.

O seminário visa divulgar as mudanças mais recentes no texto da NR-18, além de difundir novas tecnologias e experiências que resultaram na melhoria das condições de trabalho nos canteiros de obras.

O evento acontecerá no SESI – Centro de Atividades Pedro Franciscano do Amaral, situado à rua Rodrigues Chaves, 90, Centro – João Pessoa/PB.

Mais informações podem ser obtidas com Fábio Barbosa, pelo telefone (83) 2108-8707 ou pelo emailfabiobarbosa.senaipb@gmail.com . As inscrições serão confirmadas mediante a entrega de 1 kg de alimento não perecível no dia do evento.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os segredos de quem é feliz no trabalho


Os segredos de quem é feliz no trabalho
Pesquisas mostram que a grande maioria dos brasileiros está infeliz no emprego. Conheça algumas características das pessoas que estão de bem com a vida profissional e saiba como obter mais satisfação no dia a dia
Débora Rubin
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PRAZER
Neusa Floter está há 43 anos na mesma empresa e diz
que seu segredo é fazer um dia ser diferente do outro
Depois de dez anos na mesma empresa, João estagnou. Já tinha passado por diversos setores, mudado de cidade, coordenado equipes e ajudado a lançar campanhas de produtos. Estava infeliz. Não acreditava mais naquele projeto, não via por onde ir e tinha sofrido assédio moral. Naquele ponto de sua vida, o paulistano João de Lorenzo Neto, 34 anos, tinha duas opções clássicas: seguir infeliz num cargo de gerência ou jogar tudo para cima e viver do seu hobby favorito, a fotografia. Nem um nem outro. João fugiu do óbvio. “Não queria jogar fora uma década de experiência”, recorda. “E, em vez de levar a minha habilidade profissional para o hobby, decidi levar todo o prazer que sinto no hobby para o profissional.” Ele mudou a lente, ajustou o foco, ampliou suas possibilidades e deu um novo tratamento à sua carreira. Aceitou a proposta de uma empresa concorrente que estava lançando um projeto novo, abraçou a causa e hoje, mesmo trabalhando mais horas por dia, sente-se pleno. “Vejo que estou construindo algo, deixando minha marca, e faço o possível para ver minha equipe sempre feliz e motivada”, diz ele, que é gerente de trade marketing de uma empresa de cosméticos.

João faz parte de uma minoria no Brasil, a dos felizes no trabalho. De acordo com uma pesquisa feita pelo International Stress Management no Brasil (Isma-BR), apenas 24% dos brasileiros se sentem realizados com sua vida profissional. A imensa maioria tem se arrastado todos os dias para o escritório. Entre as mulheres, a porcentagem de infelizes é ainda maior, dada a quantidade de afazeres extras além do expediente. “As principais queixas são a carga horária elevada, cobrança excessiva, competição exagerada e pouco reconhecimento”, explica a autora da pesquisa, Ana Maria Rossi, presidente do Isma-BR. E, hoje, um infeliz não pensa duas vezes quando quer sair de onde está. Em tempos de baixo desemprego (6%, segundo dados do Ministério do Trabalho), os profissionais têm mais possibilidades profissionais e podem se dar ao luxo de mudar com mais facilidade. Além disso, algumas companhias têm um grande contingente de funcionários da geração Y (entre 20 e 31 anos), famosa por ser inquieta e descompromissada. O resultado é um troca-troca que deixa as empresas perdidas em relação à gestão de pessoas. O problema é que nem sempre os profissionais ficam satisfeitos com a mudança. Um levantamento feito pelo site Trabalhando.com mostra que 39% das pessoas que aceitaram uma nova proposta não ficaram mais felizes.
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MOTIVAÇÃO
Para deixar sua marca pessoal no trabalho e ter uma equipe
empolgada, João Neto mudou de emprego e de postura
Nesse contexto, o que faz de João uma exceção? Ele é o que o psicólogo holandês Arnold B. Bakker, estudioso do tema, chama de “naturalmente engajado”. Ou seja, aquela pessoa que consegue colocar energia, otimismo e foco no que faz. É mais aberta às novidades, produtiva e disposta a ir além da obrigação. “Mais que isso, são pessoas que conseguem moldar o ambiente de trabalho para se encaixar melhor em suas qualidades e não o contrário”, explica Bakker, professor da Universidade Erasmo de Roterdã. Postura semelhante tem a gerente de recursos humanos Neusa Floter, 56 anos. Ela é figura rara, que quase já não existe nos quadros das grandes empresas: mulher de uma companhia só. Está há 43 anos – sim, desde os 13, você fez a conta certa – em uma indústria agroquímica que ela viu crescer e se tornar a líder de seu segmento. “Quem ouve minha história acha que eu sou uma acomodada, aquela que se encostou na primeira empresa que entrou”, conta, rindo. “Bem ao contrário, nunca um dia meu foi igual ao outro e sinto que ainda tenho aquele mesmo gás do começo da carreira.”

Neusa é uma otimista de carteirinha, sempre em busca de motivos para fazer seu dia ser o melhor possível. O otimismo é uma das características que ligam pessoas como Neusa e João. Segundo o estudo feito pelo Isma-BR, os 24% felizes têm também a autoestima elevada, são confiantes, flexíveis e sabem o que querem. “Não têm medo de ser quem são”, resume Ana Maria. Essas pessoas buscam, por exemplo, carreiras e corporações que lhe deem autonomia. “Não é à toa que as empresas de tecnologia viraram o sonho de consumo da geração Y, porque elas são mais ousadas e permitem que o funcionário seja quem ele é”, exemplifica o headhunter e consultor de executivos Gutemberg Macedo.

Foi o que seduziu o programador Dalton Sena, 23 anos, de Belo Horizonte, a continuar em seu emprego em uma start-up – nome dado às pequenas empresas de tecnologia. Quando ela dava seus primeiros passos na área de produção de softwares para vídeos digitais, Dalton foi aprovado em um concurso público. Para desespero de seu pai, ele não assumiu o cargo, porque queria continuar onde estava. “Cheguei para meus chefes e disse a verdade: ‘Eu quero continuar com vocês, mas vocês querem continuar comigo?’” A resposta foi sim. E o estudante de análise de sistemas pôde continuar exibindo seu longo rastafari e usar bermuda em horário comercial. Seu local de trabalho tem até uma salinha com videogames, mesa de pingue-pongue e outros entretenimentos que podem, e devem, ser usados a qualquer momento. A verdadeira razão pela qual o jovem quis continuar ali, entretanto, tem a ver diretamente com sua produção. Além da autonomia para criar, Dalton se sente desafiado diariamente. “Nada chega aqui mastigado, você sempre tem que descobrir como fazer as coisas.”
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COMPANHEIRISMO
O bom ambiente de trabalho conquistou Ludmila
Vasconcelos, que tem nos colegas sua segunda família
Intrigada com tanta gente reclamando da vida profissional, a consultora de recursos humanos Elaine Saad, da Right Management, decidiu fazer um levantamento amplo via Twitter. Ela quer saber de um milhão de brasileiros se eles estão felizes, ao menos 70% do tempo, em seus trabalhos. “Coloquei essa porcentagem porque felicidade o tempo todo não existe”, pondera. Até agora, dez mil participantes já deram seu “sim” ou “não”. Seu objetivo é comparar as respostas de funcionários do mundo corporativo com a de profissionais liberais e pequenos empreendedores. De acordo com estudos feitos anteriormente por ela, os dois últimos tendem a ser os mais felizes, pois são donos de sua produção, e não apenas uma peça em uma engrenagem maior. Levar esse sentimento para dentro das corporações é um dos grandes desafios dos departamentos de recursos humanos hoje, segundo a especialista. “A ideia é fazer cada um se sentir um pouco dono do negócio, essência do conceito de líderes empreendedores que começa a crescer cada vez mais em grandes grupos.”

Saber aonde se quer chegar e ver sentido naquilo que se faz também é um traço marcante dos satisfeitos. A maioria infeliz está, em grande parte, em um estado de inércia. É o que o especialista em desenvolvimento humano Eduardo Shinyashiki chama de “aposentadoria mental”, quando a pessoa trabalha horas por dia, produz bastante, mas sua mente está completamente alheia a tudo aquilo que ela está fazendo. “É o famoso piloto automático”, diz ele. Como em um relacionamento amoroso, raramente o trabalho vai ser perfeito e de todo agradável. O que os especialistas chamam a atenção é para que o pacote não seja mais negativo que positivo. Quando nada mais motiva uma pessoa a sair da cama de manhã é porque está na hora de mudar o caminho. A grande maioria, no entanto, está insatisfeita apenas com alguns aspectos da vida profissional. “Se o lugar que você está é incrível e te paga bem, mas você nunca é reconhecido, vá buscar reconhecimento em outros lugares, no trabalho voluntário, em sua igreja, na sua família ou com seu hobby”, exemplifica Ana Maria, do Isma-BR.
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SER LIVRE
Dalton Sena preferiu continuar em uma empresa que
lhe dá liberdade e desafios a ser funcionário público
Os empregadores também precisam fazer seus ajustes para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. De nada adianta criar ambientes agradáveis com salas para relaxar, subsídios generosos e cafezinho importado se a jornada é massacrante e a empresa estimula a competição em vez de cooperação. Tampouco surtem efeito palestras motivacionais se os computadores são ultrapassados, as cadeiras quebradas e os líderes engessados. Na maior parte das vezes, entretanto, os problemas mais complexos estão nas relações humanas. Um dos principais entraves é a comunicação entre chefes e subordinados.

Um estudo feito pela Michael Page Brasil, uma das maiores empresas de recrutamento de executivos do mundo, mostra que existe uma distância imensa entre o que líderes pensam sobre seu comportamento e como seus liderados os avaliam – 52% dos ouvidos não estão satisfeitos com seus gestores, mas 73% dos gestores se acham capacitados para o cargo. Para 53% dos chefes, o fato de ser íntegros e honestos é o que faz deles capacitados. Para 70% dos subordinados, seria mais interessante se seus chefes fossem grandes motivadores. “Em um momento bom da economia, com desemprego baixo, são os profissionais que estão escolhendo a empresa e não o contrário”, destaca o diretor-executivo da Michael Page Brasil, Marcelo DeLucca. “Melhorar a comunicação entre as partes é fundamental para reter os talentos.”

Apostar na felicidade do funcionário é acreditar na saúde da própria empresa. Afinal, trabalhador feliz falta menos, comete menos erros e produz mais. O bom ambiente de trabalho é o que motiva Ludmila da Silva Pinheiro Vasconcelos, 32 anos, no dia a dia como operadora de telemarketing. “É a minha segunda família”, garante. Ela quer mais: fazer faculdade, estudar inglês e crescer dentro da empresa que tanto admira. É o próprio indivíduo, porém, o maior responsável por sua satisfação profissional. A boa notícia, segundo o psicólogo holandês Arnold Bakker, é que todos podem se tornar um pouco mais engajados. “Muitas vezes o trabalho é tedioso mesmo e temos que tolerá-lo”, afirma o psicólogo. “Um primeiro passo para evitar que isso seja um drama é justamente não se colocar padrões tão elevados de felicidade.”

Para o headhunter Gutemberg Macedo, é preciso olhar também para fora dos muros da empresa em busca de um sentido maior nos afazeres cotidianos. “Leia, ouça música, vá ao teatro, cultive as coisas do espírito, ame os seus. A vida só vale a pena se damos algum sentido para ela.” E aprenda com os felizes que estão ao seu redor. O João do começo desta reportagem decidiu que não queria mais seguir o padrão de só ser feliz aos sábados e domingos, longe das tarefas profissionais. “É muita responsabilidade para o fim de semana. Optei por ser feliz todos os dias.” 
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Fonte:

DIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

DIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL












Parabenizamos todos os trabalhadores, bem como os empresários e sindicalistas que colaboram com o progresso de nosso país através da Indústria da Construção.
Comitê Permanente Regional Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção da Paraíba (CPR-PB) é uma instância que tem potencializado resultados referente à prevenção de acidentes no trabalho, através de ações solidárias empreendidas por representantes do governo, dos trabalhadores, dos empresários e de entidades e profissionais vinculados no setor.
Desta forma, não poderíamos deixar passar despercebida esta data tão importante.

Cinto de segurança Norma NBR 15.836-2011


Cinto de segurança Norma NBR 15.836-2011

Análise da aplicação da norma NBR 15.836: 2011-Cinto de Segurança
Cintos de Segurança Tipo Paraquedista em um Canteiro de Obras

Em diversos setores produtivos realizam- se trabalhos em altura. No mundo todo, é uma das principais causas de acidentes de trabalho.

A construção civil é um dos setores cujas estatísticas mostram um número elevado de acidentes fatais ou incapacitantes. Por isso, o uso de equipamento de segurança não é só recomendável como obrigatório sob algumas condições.

Para desempenhar atividades em altura superior a 2 m, a NR-18 e a NR-34 determinam que o trabalhador necessita utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI), que neste caso é o cinto de segurança tipo paraquedista. Essas normas definem os requisitos mínimos de desempenho deste equipamento assim como as características desejáveis e obrigatórias.

Para atender à qualidade recomendada, os cintos de segurança devem ser fabricados com materiais que garantam a resistência necessária bem como oferecer desempenho inclusive quanto aos aspectos ergonômicos.

Os requisitos exigidos para cintos de segurança (cinto abdominal e paraquedista) e para talabartes de segurança são especificados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de acordo com a norma NBR 15.836:2011, que trata dos equipamentos de proteção individual contra queda em altura, especificamente o cinturão de segurança tipo paraquedista. A norma 15.836 substitui a norma NBR 11.370:2001, de EPI, cinturão e talabarte de segurança - especificação e métodos de ensaio.

O cinto de segurança deve obedecer às normas vigentes de utilização, manutenção e armazenamento para garantir a segurança ao profissional em caso de uma queda até a chegada de resgate.

Este artigo tem como objetivo analisar os cintos de segurança que estão sendo utilizados pelos trabalhadores em um canteiro de obras dentro de uma instituição pública de ensino, verificando o atendimento ou não aos itens da norma NBR 15836: 2011.

Revisão bibliográfica
O trabalho em altura é caracterizado pela distância do solo em que o trabalhador desempenha a atividade e requer uma combinação de movimentos atléticos, que exigem controle mental e a aplicação de segurança, e métodos utilizados no alpinismo, quando o trabalhador é suportado por cordas, conforme a (figura 1) (Redondo, 2005).

Segundo Redondo (2005), os pontos mais importantes a serem levados em consideração sobre trabalhos em altura são qualidade e segurança, logo a capacitação dos profissionais dessa área é fundamental. As empresas também devem seguir as normas vigentes, porque são solidárias quanto à responsabilidade em relação a possíveis acidentes e respondem administrativamente, civil e penalmente pelo dano.

Quando este tipo de trabalho é realizado, o maior risco para a pessoa é de queda de nível, podendo levar à fatalidade, perda de dias trabalhados e prejuízos à empresa. Segundo a Revista Proteção (2009), no Brasil foram identificados 314.240 Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT), onde cerca de 17,6% correspondem a quedas, e destas, 65,5% correspondem a quedas com diferença de nível, conforme dados obtidos no Ministério do Trabalho e Emprego, no período de janeiro de 2005 a maio de 2008.

Diante deste problema, inúmeros são os estudos de ergonomia para o desenvolvimento e melhoria em equipamentos de trabalho, que ofereça segurança para trabalhos em altura. De acordo com Iida (2005) a ergonomia estuda tanto as condições prévias como as consequências do trabalho e todas as interações que ocorrem - homem, máquina e ambiente - durante a realização desse trabalho.




Em 1960 foi desenvolvido o primeiro cinto de segurança para trabalhos em altura, na Alemanha. Era composto por dois anéis para as pernas e dois para as costas. Posteriormente, um tipo de cinto mais confortável, colocado na altura do estômago, foi criado por um austríaco (Schubert, 2001). A figura 2, apresentada no segundo projeto de norma ABNT/ CB-32 32:004.03-003 (2010), mostra cinturões de segurança desse modelo.


O cinto serve para unir o trabalhador à corda, devendo se ajustar adequadamente ao usuário, permitir liberdade de movimentos e ser seguro para a atividade que será realizada. O que garante a qualidade de um cinto de segurança é a reunião das seguintes características (Redondo, 2005):

■ Ponto de ancoragem robusto e confiável
■ Menor número de costuras possível 

■ Sistema de regulagem cômodo e rápido
■ Cintas ou anéis para levar pendurado o material a ser utilizado

Conforme Paladini (2004), a Organização Europeia de Controle da Qualidade conceitua a qualidade como sendo: "a condição necessária de aptidão para o fim a que se destina". Neste sentido, é importante que os cintos de segurança sejam avaliados e testados, para a certificação de que as normas regulamentadoras estão sendo cumpridas, e a segurança de seu usuário, garantida.

Assim, conforme Schubert (2001), os cintos deverão ser submetidos a testes de qualidade, a cargas de 16 kN e ainda não soltar pontos de costura ou gerar algum dano que coloque seu usuário em risco. Ainda segundo esse autor, na prática, a maior tensão admissível causada pela queda de uma pessoa é de 7,5 kN.

A maioria dos cintos de segurança é multifuncional, projetados para prevenção de uma possível queda ou ainda para adequar o posicionamento do trabalhador durante a atividade (figura 3). A NBR 15836 (2011) define o cinto de segurança para trabalho em altura, tipo paraquedista, como "componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo destinado a deter as quedas".

Conforme abordado, a utilização do cinto de segurança é de fundamental importância na preservação do profissional em atividades de altura. Entretanto, é necessário que estes sejam produzidos de acordo com as normas vigentes. Na continuidade deste artigo apresenta-se uma análise dos cintos de segurança tipo paraquedista.

Metodologia

Este artigo pretende avaliar os cintos de segurança que são utilizados pelos trabalhadores da construção civil, com o objetivo de verificar se atendem às normas vigentes. Para tanto foi realizada uma pesquisa exploratória, quantitativa e com a utilização de checklist em uma instituição de ensino público no Sul do Brasil. Essa instituição está em fase de obras para ampliação de seu campus, tendo um grande contingente de trabalhadores da construção civil, sendo em média 80 funcionários, entre eles um mestre de obras, pedreiros e carpinteiros. Estes trabalhadores estão na maior parte do tempo realizando trabalhos em altura, necessitando, para isso, utilizar EPIs, inclusive o cinto de segurança.

Para coleta de dados foram utilizadas três amostras de cintos de segurança tipo paraquedista de diferentes fabricantes para a análise. Estas amostras foram retiradas do almoxarifado do canteiro de obras e foram denominadas pela cor predominante, sendo: Amostra 1 (amarela), Amostra 2 (verde) e Amostra 3 (cinza).

Segundo De Cicco e Fantazzini (2003), o checklist (questionário) é "um dos meios mais frequentes para avaliação de riscos". O principal objetivo do checklist é identificar os riscos por uma avaliação padrão em uma atividade em andamento, sendo o nível de detalhamento determinado de acordo com a necessidade ou risco da atividade.

A pesquisa foi realizada pela aplicação de um checklist, conforme o quadro 1, de verificação de atendimento da NBR 15.836 - Equipamento de Proteção Individual Contra Queda de Altura - Cinturão de Segurança Tipo Paraquedista, tendo como requisito 47 itens, organizados em seis grupos, sendo:

■ 4.1 - Desenho e ergonomia

■ 4.2 - Materiais de construção

■ 4.5 - Resistência à corrosão por exposição à névoa salina

■ 6 - Marcação

■ 7 - Manual de Instruções

■ 8 - Embalagem

As amostras foram coletadas aleatoriamente, pois são de fabricantes, datas de fabricação e tempo de utilização diferentes. Os resultados obtidos foram agrupados em forma de tabelas, gráficos e figuras.


Resultados e discussões

Os itens avaliados e os resultados obtidos pela aplicação do checklist elaborado a partir da NBR 15.836 referem-se a desenho e ergonomia (4.1); materiais e construção (4.2); resistência à corrosão por exposição a névoa salina (4.5); marcação (6); o manual de instruções (7) e a embalagem (8), e estão apresentados no quadro 2.

Quanto ao Grupo 4.1, referente a desenho e ergonomia, na Amostra 1 (amarela), observou-se que a fita da perna direita possuía uma fivela de ajuste, e a fita da perna esquerda possuía uma adaptação sem fivela de ajuste. Provavelmente havia sido realizado um remendo, pois estava com cores diferentes (figura 4).

Foi possível avaliar também que não havia ajuste no suspensório, o que poderia ocasionar uma posição de detenção de queda incorreta, ou seja, impossibilitaria o usuário de ficar em uma posição confortável até ser socorrido. O ajuste da fita secundária também se mostrou ineficiente, pois permitia um posicionamento que poderia estrangular o trabalhador, conforme mostrado na figura 5.

Na amostra 2 (verde), observou- -se a existência de fivelas de regulagem das fitas das pernas, porém estas não permitiam travamento, além de serem desconfortáveis ao usuário quando ajustado. Este fato era provocado porque uma das pontas da fivela exercia pressão na perna do usuário (figura 6a).

Na posição de detenção de queda, constatou-se que o indivíduo permanecia em uma situação confortável até ser resgatado, porém a fita secundária, que mantém o suspensório no lugar, pode correr e machucá-lo, e se estiver próximo ao pescoço, até estrangulá- lo (figura 6b).


Na Amostra 3 (cinza), observou- -se a inexistência de fivelas para a regulagem das fitas das pernas, porém este modelo pode ser fornecido em vários tamanhos, proporcionando uma melhor adaptação ao usuário.

Na posição de detenção de queda (figura 7a), constatou-se que o usuário permanecia em uma posição confortável na espera de ajuda, porém a fita secundária que mantinha o suspensório no lugar poderia correr e machucar o usuário. Caso estivesse próximo ao pescoço poderia até estrangulá-lo (figura 7b).

Na análise do Grupo 4.1, desenho e ergonomia, a Amostra 1 (amarela) atendeu a 17% do total dos seis itens verificados, a Amostra 2 (verde) atendeu a 83% e a Amostra 3 (cinza) atendeu a 83%, conforme o gráfico 1.

Em relação ao Grupo 4.2, referente ao material e construção, nas Amostras 1 e 2, observou-se que a matéria- -prima era o polietileno, cuja utilização para essa finalidade é proibida pela norma regulamentadora citada. Já na Amostra 3, observou-se que a matéria- prima utilizada - náilon e poliéster - atendem às especificações da norma.


Na análise do Grupo 4.2, material e construção, a Amostra 1 (amarela) atendeu a 38% do total dos 13 itens verificados, a Amostra 2 (verde) atendeu a 46% e a Amostra 3 (cinza) atendeu a 62%, conforme o gráfico 2.

Na análise realizada do Grupo 4.5, resistência à corrosão, foi possível identificar que a Amostra 1 (amarela) apresentava pontos de corrosão acentuada; as Amostras 2 e 3 estavam em perfeito estado, sem sinais de corrosão. Quanto ao atendimento da norma, do Grupo 4.5, resistência à corrosão, a Amostra 1 (amarela) não atendeu e as Amostras 2 (verde) e 3 (cinza) estavam de acordo com o solicitado.

Em relação ao Grupo 6, "marcação", na análise da Amostra 1 (amarela), verificou- se a existência de etiqueta de identificação, porém estava ilegível. Nas Amostras 2 (verde) e 3 (cinza), constatou- se a existência de etiquetas com as informações especificadas pela norma, como: fabricante, logotipo, Certificado de Aprovação (CA), data de fabricação, lote e demais informações sobre a utilização, atendendo à norma NBR 11.370 (figuras 8 e 9).

Na análise do Grupo 6, "marcação", a Amostra 1 (amarela) atendeu a 14% do total dos 7 itens verificados; a Amostra 2 (verde) atendeu a 43%, e a Amostra 3 (cinza) atendeu a 43%, conforme o gráfico 3.

Quanto à marcação, vale ressaltar que é estabelecido na norma NBR 15836: 2011 a necessidade de conter no cinto um pictograma (figura 10). O pictograma tem por objetivo informar que os usuários devem ler o manual antes de utilizar o cinto.

Na análise do Grupo 7, manual de instruções, das três amostras analisadas não foram localizados os manuais de instrução dos cintos de segurança, item importante para orientação de uso e conservação desses equipamentos.

Em relação ao Grupo 8, embalagem, também não foram localizadas as embalagens de acondicionamento das três amostras no canteiro de obras, portanto está em desacordo com a especificação da norma.

Na análise dos quatro grupos, referentes aos itens 4.1, 4.2, 4.5, 6, 7 e 8, a Amostra 1 (amarela) atendeu a 16% do total dos 47 itens verificados, a Amostra 2 (verde) atendeu a 35% e a Amostra 3 (cinza) atendeu a 40%, conforme o gráfico 4.

Conclusões

O estudo realizado demonstrou que os cintos de segurança tipo paraquedista utilizados na referida obra não atendem à norma NBR 15.836 e devem ser prontamente substituídos. Constatou-se que na Amostra 1 (amarela), 16% dos itens verificados foram atendidos, assim como na Amostra 2 (verde), 35% dos itens atenderam, e na Amostra 3 (cinza), 43% foram atendidos.

Atenção também deve ser dada ao armazenamento e embalagem dos cintos de segurança, manual de utilização e controle da vida útil, garantindo assim a segurança do trabalhador. Com isto a fiscalização referente ao atendimento das Normas Regulamentadoras deverá estar em sintonia com as normas ABNT para qualquer tipo de equipamento de proteção individual.

NBR 15836:2011 - Equipamento de Proteção Individual Contra Queda de Altura - Cinturão de Segurança Tipo Paraquedista. 2o Projeto CB-32 (Comissão de Estudo de Cinturão de Segurança do Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual).Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), 2010.

Fonte de pesquisa:
Segurança em Altura. Altiseg. Disponível em:www.altiseg.com.br/altiseg/php/produtos.php?linha=6&tipo=1. Acessado em: 20/06/2011.

Cartilha de Segurança, Seleção e Utilização de EPI para Trabalho em Altura. Curitiba: Altiseg, 2011.

Tecnologias Consagradas de Gestão de Riscos. Edição comemorativa 25 anos. Francesco de Cicco, Mario Luiz Fantazzini. São Paulo: Risk Tecnologia Editora, 2003.

Ergonomia: Projeto e Produção. 2a Edição Revisada e Ampliada. IIDA, Itiro. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2005.

Prevención y Seguridad en Trabajos Verticales. Jon Redondo.Madri: Ediciones Desnivel, 2005.

Desafio nas Alturas. Revista Proteção. Novo Hamburgo: no 205, p. 39-54, 2009.

Seguridad y Riesgo. Análisis y prevención de accidentes de escalada. Pit Schubert. Madri: Ediciones Desnivel, 2001.

Manual para Trabalhos em Altura. Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho. Fabiano Viana. TST-Brinks. Campinas: Disponível em: www.segurancaetrabalho.com.br/download/trabalhos-altura.doc.

Pesquisadores vão até os canteiros avaliar as condições de manutenção dos EPIs
Revista téchne
Por:
Christiane Wagner Mainardes 
Mestrando em Engenharia Civil - UTPFR - Curitiba. 

E-mail: chriswm@terra.com.br
Maria Regina da S. O. Canonico 

Mestrando em Engenharia Civil - UTPFR - Curitiba.
E-mail: canonico@utfpr.edu.br

Roberto Serta
Mestrando em Engenharia Civil - UTPFR - Curitiba.

E-mail: roberto.serta@gmail.com
Rodrigo Eduardo Catai 

Professor do Programa de Mestrado em Engenharia Civil - UTPFR - Curitiba.
E-mail: catai@utfpr.edu.br


Fonte: Matéria extraída na íntegra do site 
http://laerciojsilva.blogspot.com/2011/10/analise-da-aplicacao-da-norma-nbr-15.html

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Trabalho em altura



Publicada em: 04/10/2011
Trabalho em altura – Grande número de acidentes justifica elaboração de NR específica

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Uma das principais causas de acidentes de trabalho, o trabalho em altura terá uma Norma Regulamentadora específica, e um dos principais itens será a capacitação dos trabalhadores. A carga horária mínima exigida para capacitação será de 16 horas, com reciclagem a cada dois anos.  A NR incluirá, ainda, um capítulo para emergências e salvamento
A Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT acaba de constituir o Grupo de Trabalho Tripartite - GTT que vai analisar as sugestões recebidas na consulta pública para elaborar a proposta da Norma Regulamentadora - NR sobre Trabalho em Altura. A Portaria Nº 275, de 26 de setembro, determinando a criação do GTT, foi publicada no Diário Oficial da União de dia 28 de setembro.
A NR vai estabelecer critérios e exigências mínimas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo planejamento, organização, execução e definição da responsabilidade para todos os setores.
Na construção civil, o trabalho em altura responde por 49% dos acidentes fatais e inclui quedas de trabalhadores e de materiais sobre trabalhadores.  Mas não é só neste setor que os riscos existem. Por isso, a necessidade de se criar uma NR com orientações voltadas para todas as áreas, desde a instalação de antenas de telefonia e TV a cabo até pinturas em ônibus.
Três Auditores-Fiscais do Trabalho, Luiz Carlos Lumbreras Rocha, Gianfranco Silvano Pampalon e Joaquim Pereira Gomes integram o grupo, que é composto por representantes do governodos trabalhadores e dos empregadores. O GTT tem o prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, para apresentar o texto base da proposta de regulamentação da NR sobre o trabalho em altura.
Para saber mais sobre este assunto o Sinait conversou com o Auditor-Fiscal do Trabalho Gianfranco Pampalon, integrante do GTT. Ele é Auditor-Fiscal desde 1985, lotado na Superintendência do Trabalho e Emprego de São Paulo – SRTE/SP, com formação de Engenheiro Civil especializado em Segurança do Trabalho. Atua também como professor em cursos de pós-graduação em Segurança e Medicina do Trabalho.
Sinait: Por que criar esta NR? Qual a sua finalidade e o que ela determina?
Gianfranco: Toda a gestão de trabalhos em altura e prevenção de queda era balizada pelas NRs 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e 6 (Equipamentos de Proteção Individual – EPI). Mas existem vários outros ramos de atividade que têm suas especificidades e peculiaridades. A necessidade de criar uma norma específica para trabalho em altura surgiu com a criação da nova NR 34 - que trata das Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval -, em que um capítulo específico determina a amplia e a gestão dos trabalhos em altura com base no planejamento, organização e definição das responsabilidades. Para evitar que todos os ramos de atividade com trabalho em altura tivessem um capítulo sobre o tema, foi mais produtivo e eficaz criar uma norma mais ampla que atenda a todos os ramos de atividade que incluem trabalho em altura. Nos países mais evoluídos existem normas especificas para estas atividades em virtude do grande potencial de dano ao trabalhador em caso de acidente.
Sinait: O que vai mudar com a criação desta norma?
Gianfranco: A nova norma está baseada na gestão de segurança e saúde destas atividades com os seguintes pilares básicos: planejamento, análise de riscos, capacitação e aptidão do trabalhador, organização, execução e definição das responsabilidades. Um dos principais itens será a capacitação dos trabalhadores. A carga horária mínima exigida também será de 16 horas, sendo necessária uma reciclagem a cada dois anos.  A norma incluirá ainda um capítulo para emergências e salvamento.
Existe também um ramo dos trabalhos em altura, o chamado alpinismo industrial ou acesso por cordas, onde muitos profissionais que atuam em plataformas marítimas, plantas industriais, manutenção de instalações industriais, edifícios, torres de transmissão de energia e eólicas, entre outras trabalham sem uma norma brasileira que lhes dê amparo legal. Esta atividade terá, em breve, um Anexo à Norma que está sendo construída, que ditará as regras a serem seguidas. Para esta finalidade serão convocados os melhores especialistas do setor para criação de um comitê que se responsabilizará pela sua elaboração. Além deste Anexo outros serão criados, pois algumas atividades específicas exigem uma gestão e formação do trabalhador com mais critérios.
Sinait: Como é a fiscalização nesta área sem ter uma NR específica? Os AFT tomam por base o quê?
Gianfranco: A fiscalização dos trabalhos em altura é pautada, atualmente, pelos requisitos das NRs 6 (Equipamentos de Proteção Individual – EPI), 8 (Edificações) e 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).  A NR 1 (Disposições Gerais) por sua abrangência também é muito utilizada. Mas agora, com a nova norma, aumentarão os critérios de exigência através de uma maior organização dos quesitos mínimos requeridos.
Sinait: O que foi sugerido na consulta pública?
Gianfranco: Muitos profissionais e entidades representativas enviaram várias sugestões e propostas, além de algumas críticas. As sugestões variaram entre especificação e definição de sistemas utilizados na prevenção da queda, profissionais que poderiam ministrar os treinamentos, registros das informações,  carga horária e conteúdo dos treinamentos,  exames médicos específicos, etc. Todas estas sugestões foram lidas e avaliadas. O texto das propostas recebidas em consulta pública foi otimizado por meio de avaliação, seleção e organização das propostas semelhantes para que sejam discutidas e avaliadas nas reuniões do GTT.
Sinait: Quais os pontos mais polêmicos, ou em comum, desta NR, sugeridos na consulta pública?
Gianfranco: A principio tínhamos definido trabalho em altura como qualquer atividade com desnível de altura onde haja risco de queda capaz de causar lesão ao trabalhador. Como esta definição era muito ampla e genérica poderia causar dúvidas de interpretação e acarretar problemas tanto na sua implantação como na fiscalização da Norma. O número de sugestões foi muito grande sobre este tema e, por isso, este item foi reconsiderado. Atualmente o projeto de norma define trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda, além de outras com altura inferior de queda, que após análise prévia, possam ser consideradas como tal.
Sinait: Qual a área do trabalho em altura com maior risco de acidentes?
Gianfranco: A construção civil responde por 49% dos acidentes decorrentes do trabalho em altura.  Incluem-se neste rol quedas de trabalhadores e materiais sobre trabalhadores. A incidência de acidentes neste setor ocorre de forma semelhante, não só no Brasil, como no resto do mundo. Na área do trabalho em altura, existem os acidentes que ocorrem em atividades eventuais, mas há outros ramos onde os acidentes em altura são rotineiros, como na montagem de torres, manutenção ou outras atividades em postes, torres e outros elementos verticais. Portanto, todos os ramos desta atividade podem ter trabalhos em altura com seus riscos associados.

http://www.sinait.org.br/noticias_ver.php?id=4142

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

2º SEMINÁRIO SOBRE BOAS PRÁTICAS E INOVAÇÕES EM SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

APRESENTAÇÃO

           Os acidentes do trabalho constituem um grave problema de saúde pública, especialmente na indústria da construção, exigindo a adoção de políticas públicas voltadas à promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis.
 
            Nesse contexto, o CPR-PB é uma instância que tem potencializado resultados através de ações solidárias empreendidas por representantes do governo, dos trabalhadores, dos empresários e de entidades e profissionais vinculados no setor. 
          O presente seminário pretende reunir gestores, engenheiros, mestres e encarregados de obra, profissionais de segurança e saúde no trabalho e de RH, pesquisadores e demais interessados pela discussão de temas relacionados ao binômio trabalho x saúde. 


  
OBJETIVOS

• Socializar experiências que resultaram na melhoria das condições de trabalho  em canteiros de obra, incentivando sua adoção pelas empresas construtoras. 

• Divulgar as mudanças mais recentes no texto da NR-18 e difundir novas  tecnologias que contribuem para um trabalho seguro e saudável no setor  construtivo.
  

DATA

8 de novembro de 2011


LOCAL

• SESI - Centro de Atividades Pedro Franciscano do AmaralRua Rodrigues Chaves, 90, centroJoão Pessoa - PB


INFORMAÇÕES / INSCRIÇÕES

• SENAI - CEP Construção Civil com Fábio BarbosaE-mailfabiobarbosa.senaipb@gmail.com  

• A inscrição será confirmada mediante a entregade 1 kg de alimento não perecível no dia do evento.


PROGRAMAÇÃO
8h15 Acolhimento e credenciamento dos participantes
9h Sessão de abertura
9h20 Palestra: Liberação do alvará de construção mediante projetos das proteções coletivas e instalações elétricas provisórias: novo paradigma da prevenção de acidentes• Carlos Alberto C. de Pontes e Soraia di Cavalcanti Pinheiro -  Auditores-Fiscais do Trabalho da SRTE-PB, Membros do CPR-PB
10h Palestra: Relato da experiência integrada entre PCMAT e PCMSO em canteiros de obra• Lélis Antonio Trindade Bezerra - Engenheiro de Segurança do  Trabalho do SESI (PB)• Paula Souto Maia - Médica do Trabalho do SESI (PB)
11h Sessão de debates
12h Almoço
14h Palestra: Sistemas de ancoragem para trabalhos em altura• Reynaldo Lenci - Diretor da Meio Equipamentos (SP)
14h50 Palestra: O uso do cesto aéreo e plataformas de trabalho aéreo • Kléber Machello Chaves - Consultor Técnico da Terex  Latin America (SP)
15h40 Palestra: As mudanças na NR-18 e suas implicações na locação e venda de equipamentos para a construção civilRepresentante da Casa do Construtor (PB)
16h30 Sessão de debates
17h30 Encerramento, com entrega dos certificados 


REALIZAÇÃO
Comitê Permanente Regional Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalhona Indústria da Construção da Paraíba 

APOIO
SESI / SENAI