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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

EPI - Proteção confortável


Segurança

Proteção confortável

Muitas vezes, os Equipamentos de Proteção Individual incomodam porque não são usados corretamente. Confira dicas para evitar problemas e aumentar a segurança

Reportagem: Maryana Giribola

Foto: Marcelo Scandaroli
Alguns operários se recusam a usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ou os utilizam de forma errada, comprometendo a segurança, sob a justificativa de que incomodam. É comum ouvir que botas causam bolhas e apertam, luvas esquentam, cintos limitam a movimentação.

Apesar de, conforme afirma o consultor em segurança do trabalho, José Carlos de Arruda Sampaio, a qualidade dos EPIs ter melhorado devido à obrigatoriedade do Certificado de Aprovação (CA), fornecido pelo Ministério do Trabalho (MT), e da Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6), isso não basta para que sejam confortáveis.

Segundo Giovani Pons Savi, consultor em segurança do trabalho, um meio de garantir que não incomodem é prová-los antes da compra e dar alguns modelos para os operários usarem durante um tempo antes de escolher.

Uso correto
Para Savi, boa parte dos incômodos é causada pelo uso incorreto, o que é resolvido com fiscalização e treinamento periódico. "Alguns acabam esquecendo a forma correta de usar", explica.

Além disso, alerta, as compras devem ser feitas por profissionais do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) para que a decisão não seja tomada apenas com base no preço.

Contar para os profissionais responsáveis pela compra dos produtos os incômodos que têm causado também auxilia. Muitas vezes, o departamento de suprimentos não sabe quais equipamentos estão causando incômodos porque os operários simplesmente deixam de usá-los em vez de reclamarem.
Veja a seguir dicas para evitar que os EPIs incomodem.
Foto: Marcelo Scandaroli
 
Máscaras de proteção
Problemas:
as lentes das máscaras, com o tempo, também riscam e embaçam, comprometendo a visibilidade. Problemas de pele, como dermatites, também podem ocorrer pelo uso incorreto.
Dicas: guarde-as em locais livres de poeira, areia e materiais que possam riscar as lentes e, se possível, use sprays antiembaçantes. Para evitar contato da poeira, que pode levar a problemas de pele, encaixe corretamente a máscara no rosto.
 
Foto: Marcelo Scandaroli
Botas de proteção
Problemas:
esquentam e podem causar bolhas nos pés, principalmente quando novas. Doenças de pele, como dermatites e frieiras, também podem ocorrer com o uso incorreto.
Dicas: o principal erro é cortar ou pisar em cima do calcanhar, utilizando-as como se fossem chinelos. O incômodo pode ser resolvido usando a numeração correta. Por isso, prove-as antes e use meias de algodão secas. A umidade causa dermatites e frieiras. Para evitar que o suor prejudique a pele, use talco para os pés. Lembre-se que, no início, elas podem ser um pouco desconfortáveis, mas que com o uso contínuo os incômodos diminuem.
 
Foto: Marcelo Scandaroli
Protetor auricular
Problemas:
quando são do tipo plug, o uso contínuo pode causar dores. Em alguns casos, são infecções de ouvido causadas principalmente pela falta de limpeza das mãos e do próprio EPI antes do uso. Quando são do tipo concha, podem esquentar.
Dicas: introduzir corretamente o protetor do tipo plug no ouvido e optar por modelos em silicone, que machucam menos. Para evitar infecções, é preciso atentar à higiene. Por isso, lave as mãos e o EPI com água e sabão neutro, e guarde adequadamente. Além disso, o protetor usado em um ouvido deve sempre ser usado nesse mesmo ouvido para evitar que uma possível infecção passe de um lado para outro. Para isso, basta dar um nó em um dos cordões, para não confundir os plugs. Não reutilize protetores descartáveis. Quando o EPI é do tipo concha, não há como evitar que esquente.
Foto: Marcelo Scandaroli
 
Cintos de segurança
Problemas:
há trabalhadores que alegam que os cintos utilizados para trabalho em altura machucam a virilha e limitam a movimentação.
Dicas: opte por cintos com tiras acolchoadas. Ajuste-os corretamente, o que garante a segurança e minimiza incômodos, além de melhorar a movimentação.
 
Foto: Marcelo Scandaroli
Capacete
Problemas:
o uso contínuo, principalmente em dias muito quentes, faz com que a cabeça esquente, causando dores. Em alguns casos, as reclamações têm a ver com a má fixação, que o faz cair com facilidade ou provoca incômodos, caso esteja muito apertado.
Dicas: não há como evitar que os capacetes esquentem, mas o ajuste correto da carneira pode evitar a maioria dos incômodos, como dores. Para não atrapalhar o ajuste, nunca use bonés ou chapéus por baixo ou a aba virada para trás. Em locais onde a incidência de ventos é alta, utilize capacetes com fitas jugulares, que passam por debaixo do pescoço e ajudam na fixação.
 
Foto: Marcelo Scandaroli Foto: Marcelo Scandaroli
Luvas
Problemas:
além de esquentarem as mãos, alguns operários alegam que são muito grossas e tornam o trabalho mais lento, pois diminuem o tato, além de, com o tempo, deixarem mau cheiro nas mãos.
Dicas: utilizar as luvas corretas para cada função. Luvas de PVC são indicadas para trabalhos de concretagem ou lavagem; luvas de raspa, para trabalho com armaduras. Nunca use luvas folgadas, que reduzem o tato e fazem com que os materiais escorreguem. Sempre que possível, use luvas de cano longo. O mau cheiro causado pelo uso contínuo pode ter a ver com o material do qual são feitas, mas lavar as mãos antes de calçá-las pode evitar esse problema.
 
Foto: Marcelo Scandaroli
Óculos de proteção
Problemas:
com o tempo, as lentes riscam e embaçam, comprometendo a visibilidade.
Dicas: guardar os óculos em locais livres de poeira, areia e materiais que possam riscar as lentes e procure utilizar sprays antiembaçantes. Há óculos específicos para cada atividade. Trabalhos sob a luz do sol exigem lentes escuras, assim como trabalhos com projeção de partículas demandam óculos panorâmicos. Operários que usam óculos de grau devem usar modelos de sobreposição ou até mesmo solicitar à empresa EPI com grau, segundo indicação médica.

http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/57/protecao-confortavel-muitas-vezes-os-equipamentos-de-protecao-individual-278079-1.asp

NR-18 Ilustrada


Movimentação de cargas

Manual ou mecanizado, o transporte de materiais precisa obedecer a critérios rígidos de segurança para evitar acidentes. Confira as principais orientações

Reportagem: Juliana Martins

Para evitar riscos, estude e isole previamente a área de movimentação de cargas. A montagem e desmontagem de estruturas utilizadas para içamento de cargas devem sempre ser feitas por profissionais habilitados. Atividades de transporte em altura não podem ser realizadas em dias chuvosos ou com muito vento, e devem ser sempre executadas por profissionais qualificados e sob a supervisão de profissional legalmente habilitado.

Ilustrações: Daniel Beneventi
Ilustrações: Daniel Beneventi
Ilustrações: Daniel Beneventi
Ilustrações: Daniel Beneventi
Ilustrações: Daniel Beneventi
Esta seção apresenta detalhes da Norma Regulamentadora nª 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil (NR-18), que estabelece critérios mínimos de segurança e conforto para as instalações e serviços de canteiro
 
http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/57/movimentacao-de-cargas-manual-ou-mecanizado-o-transporte-de-278071-1.asp

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Inmetro denuncia inconformidades em Equipamentos de Proteção Individual


PINI

25/Fevereiro/2013

Inmetro denuncia inconformidades em Equipamentos de Proteção Individual

Capacetes de segurança, luvas isolantes e máscaras descartáveis apresentaram os maiores problemas entre os EPIs verificados no mercado

Gustavo Jazra

Marcelo Scandaroli
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) encontrou irregularidades em 6,7% dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) utilizados na construção civil. A entidade realizou 859 ações entre os dias 4 e 8 de fevereiro. Dos 200.519 produtos verificados no mercado, 13.461 estão em situação irregular.

Os itens com maiores problemas são capacetes de segurança, luvas isolantes de borracha e máscaras descartáveis. De acordo com o Inmetro, o consumidor deve observar o selo de identificação da entidade nos EPI´s. Essa  é a garantia de que o produto atende aos requisitos mínimos de segurança exigidos pela norma de conformidade.

As empresas que não se adequaram foram notificadas e serão penalizadas com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, segundo prevê o artigo 9º estabelecido na Lei nº 9.933/99, que dispõe sobre as competências do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) e do Inmetro. Os EPIs irregulares foram apreendidos e serão destruídos, após esgotadas as possibilidades de recurso.

Confira os produtos com conformidade avaliada no site do Inmetro.

PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO SENAI DA CONSTRUÇÂO CIVIL


PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO SENAI DA CONSTRUÇÂO CIVIL PARA MARÇO E ABRIL DE 2013





Adriano de S Lins

Informações: 2108-8712 / 2108-8713

Unidade SENAI CEP CCivil - Bayeux/PB
Rua: Senador Humberto Coutinho de Lucena, 133, Sesi

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ATO PÚBLICO EDUCATIVO PELA SEGURANÇA DO TRABALHO EM JOÃO PESSOA


Foto

JPB

ATO PÚBLICO EDUCATIVO PELA SEGURANÇA DO TRABALHO EM JOÃO PESSOA

22/02/2013 02:13
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O Tribunal Regional do Trabalho promoveu um ato público educativo pelo trabalho seguro, com profissionais da construção civil da obra do Centro de Convenções de João Pessoa-PB.

VEJA AQUI: http://g1.globo.com/pb/paraiba/jpb-1edicao/videos/t/edicoes/v/ato-publico-educativo-pela-seguranca-o-trabalho-em-joao-pessoa/2421981/