Imagem http://sstdiretoaoponto.blogspot.com.br/2012/07/polemica-epi-higienizado-pode.html
Por Eli Almeida
Campina Grande/PB
A cultura popular nordestina empregada como uma das ferramentas para educação do trabalhador da construção civil. É com essa visão que o operário e cordelista, Furtunato Leite, se lança na imaginação poética para falar em seus versos rimados, sobre a prevenção de acidentes no canteiro de obra.
O poeta-trabalhador, em sua escrita simples e peculiar, escreve sobre a importância dos equipamentos de proteção para segurança de seus companheiros no canteiro de obra. O poeta, ex - integrante da CIPA, diz que a literatura de cordel, deveria ser mais utilizada pelas empresas do segmento da construção civil, para conscientização dos operários.
Para o grupo Construção, o operário-poeta, fez questão de prestar sua homenagem, para todas as pessoas que atuam na prevenção de acidentes no trabalho, o cordelista destacou a finalidade dos equipamentos de proteção individual para segurança dos operários da construção civil.
Capacete é um EPI,
De uma resistência forte,
Com aranha ele amortece,
A queda, pancada e corte,
E dependendo da circunstância,
Ele livra até da morte.
O óculo além de EPI,
É um leal parceiro,
Usa quem luta com ferro,
Madeira, massa ou ponteiro,
Que ele livra da furada,
De raio, poeira e argueiro.
Protetor auricular,
Use que é contra ruído,
Antes veja se está limpo,
Para puder ser introduzido,
Puxe a orelha, abra a boca,
E coloque no ouvido.
A máscara também é útil,
Pra se fazer prevenção,
Protege a garganta da poluição,
Nem vai vírus pra narina,
E nem vai manchar o pulmão.
O trava-queda uma peça,
Antes no cinto faltava,
Com ele qualquer impacto,
Hoje em dia não se agrava,
Subindo o trava destrava,
Mas, descendo o trava-trava.
De uma resistência forte,
Com aranha ele amortece,
A queda, pancada e corte,
E dependendo da circunstância,
Ele livra até da morte.
O óculo além de EPI,
É um leal parceiro,
Usa quem luta com ferro,
Madeira, massa ou ponteiro,
Que ele livra da furada,
De raio, poeira e argueiro.
Protetor auricular,
Use que é contra ruído,
Antes veja se está limpo,
Para puder ser introduzido,
Puxe a orelha, abra a boca,
E coloque no ouvido.
A máscara também é útil,
Pra se fazer prevenção,
Protege a garganta da poluição,
Nem vai vírus pra narina,
E nem vai manchar o pulmão.
O trava-queda uma peça,
Antes no cinto faltava,
Com ele qualquer impacto,
Hoje em dia não se agrava,
Subindo o trava destrava,
Mas, descendo o trava-trava.
As botas outro EPI,
Tem evitado desgraça,
Topada não quebra o dedo,
Peso pouco não amassa,
Ponta de prego não fura,
Corrente elétrica não passa.
As luvas previne contra,
Queimadura e machucão,
Deixando a pele macia,
Sem calo e sem arranhão,
E não deixa o produto químico,
Penetrar na sua mão.
O avental é bom EPI,
Grande proteção nos traz,
Na solda, ferro ou madeira,
O avental é capaz,
Livra a faísca e farpas,
E os resíduos metais.
Tem evitado desgraça,
Topada não quebra o dedo,
Peso pouco não amassa,
Ponta de prego não fura,
Corrente elétrica não passa.
As luvas previne contra,
Queimadura e machucão,
Deixando a pele macia,
Sem calo e sem arranhão,
E não deixa o produto químico,
Penetrar na sua mão.
O avental é bom EPI,
Grande proteção nos traz,
Na solda, ferro ou madeira,
O avental é capaz,
Livra a faísca e farpas,
E os resíduos metais.
O cinto de segurança,
Quem por ele é amarrado,
Após dois metros de altura,
Não cai, fica pendurado,
É melhor de quê ficar,
Paraplégico ou sepultado
Quem por ele é amarrado,
Após dois metros de altura,
Não cai, fica pendurado,
É melhor de quê ficar,
Paraplégico ou sepultado
Furtunato Oliveira Leite - Poeta popular e pedreiro na cidade de João Pessoa/PB
O autor autoriza a reprodução dos versos, desde que seja citado a fonte.
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