Gabriel Alves - Campina Grande/PB em 22/06/2011
Fonte: http://www.fiepb.com.br/O SENAI da Paraíba, através do Centro de Educação Profissional da Construção Civil, realizou no último dia 15 de junho uma palestra com o título “Exposição à Sílica na Construção Civil: Teoria e Medidas de Prevenção”. A palestra, que aconteceu no auditório da Escola, faz parte das atividades desenvolvidas pelo projeto “Exposição à Sílica na Indústria da Construção: Transferência de Conhecimento através de Ações Extensionistas”, uma iniciativa do Programa de Bolsas de Extensão (PROBEX) da Universidade Federal da Paraíba.O Projeto tem como objetivo informar sobre a prevenção e os riscos da exposição à poeira de sílica encontrada na indústria da Construção Civil (Subsetor de Edificações). A ideia é contribuir para a ação social de transformar os canteiros de obra em ambientes de trabalho seguros e saudáveis. A palestra foi ministrada pela Coordenadora do Projeto e professora da UFPB, Márcia Souto, com a colaboração do Técnico da Fundacentro/PE, Gilson Rodrigues.Participaram da ação representantes do Comitê de Estudos sobre Exposição à Sílica na Indústria da Construção da Paraíba (CESIC/PB), além de alunos dos Cursos de Pedreiro e Assistente de Gerenciamento de Obras, que cumprem estágios em várias construtoras de João Pessoa.Na ocasião, a Gerente do SENAI da Construção Civil, Patrícia Ventura, exaltou a importância do evento para a Escola, que forma anualmente cerca de três mil profissionais para o segmento da Construção Civil.Saiba maisSegundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Internacional do Trabalho (OIT) há no Brasil cerca de seis milhões de trabalhadores expostos às poeiras contendo sílica, isto é, pó residual de pedras como mármore e granito. Nesse contexto, aproximadamente quatro milhões de profissionais que atuam no setor correm o risco de adquirir a silicose, tipo de doença pulmonar causada pela inalação do pó.Considerada doença profissional e até definida como acidente de trabalho, a silicose atinge diretamente trabalhadores de marmorarias rústicas, por estarem expostos ao pó produzido durante a lapidação de placas de granitos e outros minerais.Informações: (83) 2108-8700.Colaboração/Texto/Fotos: Fábio Barbosa
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