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quinta-feira, 28 de junho de 2012



Câmara Municipal de João Pessoa acaba de aprovar, Através do vereador Ubiratan Pereira (BIRA) criando a  Semana Municipal de
 Segurança e Saúde do Trabalho em João Pessoa.

APROVADO hoje na  Câmara Municipal de João Pessoa,  á  Lei que cria  a Semana Municipal de Segurança e Saúde do Trabalho, que será realizado entre 
os dias 15 á 20 de julho.

 O projeto citado foi fruto de uma construção coletiva entre o 
Mandato do Vereador e o Sindicato dos Técnicos em Segurança do 
Trabalho da Paraíba, na pessoa no seu Presidente Nivaldo Barbosa.

 O projeto  que  cria a Semana Municipal da Segurança e Saúde no 
Trabalho, tem como objetivo promover debates, palestras e diversas 
ações sobre a política de segurança e saúde dos trabalhadores e
ntre os dias 15 e 20 de julho com todos os profissionais relacionados á segurança do trabalho.

 Segundo informações do Ministério do 
Trabalho e Emprego, a cada ano, o numero de trabalhadores vitimados 
por acidentes de trabalho tem aumentado, o que tem levado o poder 
público a promover ações que estimulem a contratação de profissionais 
capacitados na área, como os Técnicos em Segurança do Trabalho, 
profissão que vem crescendo no mercado.

Nivaldo Barbosa (atual Presidente do SINTEST-PB) em nome de toda categoria agradece ao Vereador Bira por esta iniciativa, ressaltando a importância desse projeto para toda sociedade, buscando a promoção da saúde e qualidade de vida para todos trabalhadores, salientando que a segurança do trabalho é uma preocupação antiga, mas que está cada vez mais presente na atualidade, e isso se deve a este conjunto de ações desenvolvidas diretamente relacionadas à prevenção dos acidentes de trabalho e a promoção da saúde dos trabalhadores. Por esse motivo a necessidade de divulgação, de planejamento de ações de caráter educativo e de conscientização por parte da sociedade.


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Cordialmente
SINTEST-PB
Juntos somos MAIS

ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO SÓ SERÁ LIBERADO MEDIANTE REQUISITOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO


 

CÂMARA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA APROVA PROJETO ESTABELECENDO QUE O ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO
SÓ SERÁ LIBERADO MEDIANTE REQUISITOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO

Foi aprovado hoje (28 de junho), pela Câmara Municipal de João Pessoa, o projeto de lei da vereadora Sandra Marrocos, estabelecendo que a prefeitura só concederá       o alvará de construção quando forem apresentados os projetos de proteção coletiva contra quedas de altura, soterramentos, choques elétricos e projeção de materiais. O objetivo é que tais situações de risco sejam identificadas e prevenidas desde o início da obra, pois elas são responsáveis pela maioria dos acidentes graves e fatais na construção civil.  

A iniciativa é inovadora sob a ótica da prevenção de acidentes, pois prevê que os projetos de segurança sejam compatíveis com os projetos arquitetônico, estrutural e/ou de formas do empreendimento. A regra vale para obras públicas municipais de qualquer porte ou natureza e para empreendimentos privados com mais de                4 pavimentos ou área construída acima de 500m².

O projeto de lei foi articulado junto à parlamentar pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de João Pessoa - SINTRICOM. Para entrar em vigor, deverá ser
sancionado pelo prefeito de João Pessoa.  

A vereadora Sandra confirmou presença na próxima reunião ordinária do CPR-PB, dia 10 de julho, às 9 da manhã, no SINDUSCON-JP, para socializar este importante
projeto de lei voltado à segurança e saúde no trabalho.

Balancim e cadeiras suspensas


 


NR-18 Ilustrada

Balancim e cadeiras suspensas
Confira quais são os itens de segurança obrigatórios em plataformas de trabalho para serviços em fachadas de edifícios

Reportagem: Juliana Martins

O uso de andaimes suspensos fora da norma conduz a situações de risco. Esse tipo de equipamento exige planejamento para montagem e fixação da estrutura, processo que precisa ser supervisionado por profissional legalmente habilitado. Segundo a Norma Regulamentadora no 18 (NR-18), o piso do balancim deve ter forração completa e antiderrapante, ser nivelado e dispor de guarda-corpos e rodapé.

Seja qual for o tipo de andaime, deve sempre ser posicionado próximo ao local a ser trabalhado para que o funcionário não corra riscos ao se inclinar para alcançar a superfície a ser trabalhada.

Mais segurança
Em maio de 2012, a Portaria 318, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, publicada no Diário Oficial da União (DOU) alterou três itens da NR-18. Desde então, "em edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12 m a partir do nível do térreo, devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas". Outro item que mudou, foi a carga mínima a ser suportada pelos pontos de ancoragem, que passa a ser 1.500 quilogramas-força (kgf).

Andaimes e outros equipamentos como a cadeira suspensa precisam ser inspecionados ao final da montagem e diariamente pelos usuários e pelo responsável da obra, antes de iniciar os trabalhos.

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Os cabos de aço utilizados nos andaimes suspensos devem ser compridos o suficiente para que, na posição mais baixa do estrado, restem pelo menos seis voltas em cada tambor*
É proibido o uso de cordas de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos*
 
Caso trabalhem ou circulem pessoas abaixo dos andaimes suspensos, é preciso haver cobertura ou plataforma resistente e sinalizada, que evite acidentes provocados pela queda de ferramentas ou materiais*

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Esta seção apresenta detalhes da Norma Regulamentadora no 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil (NR-18), que estabelece critérios mínimos de segurança e conforto para as instalações e serviços de canteiro

Como liderar pessoas



Gestão de Equipes


reportagem: Juliana Nakamura

Em um canteiro, o gestor de equipes atua de forma parecida com um maestro ou técnico de time de futebol, organizando o trabalho, liderando e motivando o pessoal. Engenheiros, mestres de obras e encarregados desempenham esse papel em parceria. Só que quase sempre realizam essa função sem ter recebido formação para isso. Cursos para mestres e até mesmo a faculdade de engenharia se dedicam a ensinar aspectos técnicos, e não temas relacionados às relações humanas. Os gestores acabam aprendendo, na prática, por meio de erros e acertos, a lidar com pessoas e gerenciar conflitos.

Nem sempre é fácil coordenar pessoas que têm pensamentos, valores e experiências de vida diferentes. "O maior desafio é fazer com que toda a equipe tenha o mesmo objetivo e que cada um entenda sua importância. Ou seja, saber administrar conflitos, escutar, se colocar no lugar do outro, respeitar as individualidades, aceitar pontos de vista diferentes e zelar e auxiliar o colaborador na busca por crescimento, não perdendo de vista as metas", diz a consultora em desenvolvimento humano Verbena Lima, que ministra o curso de Liderança em Gestão de Pessoas no Sindicato da Indústria da Construção da Bahia (Sinduscon-BA). A falta de gestão eficiente pode levar a equipe, num primeiro momento, a não atingir resultados esperados. Mais além, "a falta de engajamento e a insatisfação da equipe podem levar a empresa a correr riscos desnecessários", alerta Verbena. Numa época marcada pela falta de mão de obra qualificada, o trabalho do gestor é ainda mais importante para ajudar a reter talentos e extrair o potencial dos colaboradores. Ao estimular boas práticas, ele garante qualidade aos serviços, reduz desperdícios, eleva a segurança, diminui a rotatividade de profissionais e aumenta a produtividade.

Fotos: Marcelo Scandaroli
Para liderar bem uma equipe, o engenheiro ou mestre de obras tem que conhecer muito bem o trabalho que é realizado pelos seus subordinados, além de liderar sempre pelo exemplo
DEZ DICAS PRÁTICAS PARA GERENCIAR PESSOAS
  • Fotos: Marcelo Scandaroli
     Pratique e incentive atitudes otimistas e entusiasmadas das pessoas
  • Comporte-se de forma coerente com os valores defendidos. Dê o exemplo
  • Pense coletivamente. Nunca deixe sua equipe sozinha
  • Comemore as realizações da equipe. Reconheça os bons resultados
  • Permita a tomada de decisões de forma participativa
  • Seja equilibrado e justo. Tome decisões baseado em fatos
  • Diante de problemas, não saia imediatamente atrás de culpados. É mais importante saber o quê aconteceu e como resolver
  • Elogie em público; chame a atenção em particular
  • Use a honestidade total, sob qualquer circunstância; e conceda confiança
  • Pratique e incentive os quatro Cs: Comunicação, Cooperação, Colaboração e Comprometimento

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CARACTERÍSTICAS DO GESTOR DE EQUIPES

Jojje / Shutterstock
Atividades e habilidades
O gestor zela pela qualidade, monta escalas de trabalho, define prioridades, integra e orienta novos funcionários e ajuda a desenvolver habilidades pessoais etc. Também tem papel fundamental para manter o moral da equipe elevado, proteger a saúde e proporcionar condições adequadas de trabalho. Para isso, é preciso mais que conhecimento técnico, são necessárias habilidades humanas. É preciso ser equilibrado, saber ouvir e considerar opiniões divergentes. É fundamental passar segurança à equipe e resolver problemas de forma justa e competente. Para Verbena, o bom gestor, seja engenheiro ou mestre, deve ter, acima de tudo, visão sistêmica. Ou seja, compreender, por exemplo, como os sistemas de produção se relacionam com o meio ambiente e as pessoas. 

Formação e competência
Conhecimento técnico e sólida formação são importantes para o gestor. Além disso, conhecer a fundo os processos de execução e as práticas da empresa é fundamental. Sem isso, fica difícil ter autoridade para orientar a equipe.
Nem sempre o preparo técnico garante a liderança competente. "É possível ser um bom líder sem ter formação acadêmica (formal). Nesse caso, a relevância está no carisma e na capacidade de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros, otimizando o fluxo de informação no canteiro", afirma Verbena.

Liderança
O profissional precisa ter perfil de liderança e influenciar pessoas, o que não significa ser mandão ou autoritário. "O bom líder considera os funcionários parceiros e gera neles adesão aos objetivos, política e missão da organização", afirma o consultor Márcio Silva, professor do curso de pós-graduação do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade Industrial (ICTQ). "O líder deve se identificar com a visão da empresa e gostar do que faz. Só assim passará confiança aos parceiros e fará com que gostem do que fazem e sigam os rumos da empresa", complementa Silva.

CoraMax / Shutterstock

AirOne / Shutterstock
Comunicação
O líder deve saber expor objetivos e metas de forma clara para que as pessoas entendam e aceitem o que é delegado. Os consultores afirmam: o bom comunicador não é aquele que fala muito, nem o que fala para as pessoas sem dar chance de resposta, mas quem estabelece conversas, utiliza o tom de voz adequado à situação e, principalmente, se comporta de forma coerente com o que diz. Ou seja, é quem faz o que diz, liderando pelo exemplo.

Feedback
Instrumento importante na gestão é o feedback (em português, retorno), que nada mais é do que informar as pessoas sobre seu desempenho e sua conduta. O feedback ajuda a equipe a compreender o que está fazendo bem, onde está falhando e como melhorar. Não se trata apenas de repreender, mas de conduzir as pessoas na direção certa. O líder que aplica corretamente essa técnica ganha o respeito dos liderados e, consequentemente, amplia a produtividade. Rogério Martins, presidente da Persona Consultoria, explica que o feedback pode ser positivo ou corretivo. "Quem somente aplica feedback corretivo é tido como tirano, carrasco e perseguidor. Seu oposto é conhecido como paizão ou o bonzinho", diz. A dica dele é intercalar de forma inteligente os dois tipos de feedback para garantir a saúde da equipe, além de demonstrar justiça e credibilidade.




Ribamar

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Evento reuniu gestores para debater segurança e saúde na construção

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No dia 19 de junho, João Pessoa foi palco do seminário “Segurança e Saúde no Trabalho como Fator de Competitividade e Fundamento do Negócio Sustentável na Indústria da Construção”, fruto de parceria entre o CPR-PB e o SESI. O evento reuniu cerca de 60 participantes no auditório do Sindicato dos Engenheiros da Paraíba, entre empresários, engenheiros, dirigentes sindicais, juízes do trabalho, profissionais de segurança e gestores da indústria da construção. O seminário teve por objetivos socializar iniciativas que resultaram na melhoria das condições de trabalho em obras e demonstrar que a segurança no trabalho é pressuposto indispensável para agregar valor ao negócio da empresa.

A palestra de abertura foi conduzida pelos juízes Marcello Wanderley Paiva e José Artur Torres, membros do Tribunal Regional do Trabalho (13ª Região) e do CPR-PB. Eles discorreram sobre oPrograma Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho do Tribunal Superior do Trabalho, que, dentre outras ações, tem promovido campanhas educativas nas obras dos estádios para a Copa do Mundo de 2014. Enquanto gestores regionais do referido programa, os juízes informaram que irão visitar grandes obras públicas no estado, a exemplo do Centro de Convenções de João Pessoa.

O Gerente de Saúde do SESI-PB e também membro do CPR-PB, Edson Carneiro Monteiro Júnior, fez o lançamento do Programa Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção.         A iniciativa vai ampliar o acesso das empresas e trabalhadores da construção a informações sobre segurança e saúde no trabalho, envolvendo 3 linhas de atuação: Programa de Sensibilização e Treinamento (PST), Diagnóstico de Prevenção de Quedas (DPQ) e Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT).
Por fim, o empresário Guilherme Melro, sócio da Contrato Engenharia e presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas, encerrou com chave de ouro o seminário. Ele relatou         o conjunto de ações implementadas pela sua empresa quanto à melhoria das condições de trabalho e valorização dos trabalhadores. Destacou o processo de certificação da qualidade, que levou a construtora a crescer sem abrir mão da segurança e saúde. Exibiu vídeo sobre o programa “Quem faz casa, quer casa”, através do qual um funcionário da empresa recebe uma casa nova sempre que um empreendimento é entregue.

O seminário foi encerrado com um coquetel aos participantes.

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terça-feira, 26 de junho de 2012

PARAÍBA AMPLIA PROGRAMA EXITOSO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS NA CONSTRUÇÃO

 



PARAÍBA AMPLIA PROGRAMA EXITOSO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS NA CONSTRUÇÃO


Em palestra durante a 176ª reunião ordinária do CPR-PB, o Gerente do Departamento de Construção e Manutenção da Distribuição da Energisa - engenheiro Francisco Leite Brasil -
detalhou as mudanças que estão sendo feitas na Norma de Distribuição Unificada (NDU-002) da citada concessionária. As alterações representam um grande avanço
no combate aos acidentes elétricos na construção, tendo em vista que, a partir de 1º de setembro, a obrigatoriedade da apresentação do projeto elétrico para ligação
da energia da obra será estendida para todo o estado da Paraíba. Até agora, a regra só era aplicada na grande João Pessoa, tendo sido decisiva
na eliminação das mortes por choque elétrico no setor construtivo.

Os ajustes na norma da Energisa resultaram de articulações do CPR-PB visando consolidar seu Programa de Redução de Acidentes Elétricos (PRAE), o qual integra
a convenção coletiva da categoria em João Pessoa e cujo termo de compromisso foi assinado em 2006.  

Assim, a nova NDU-002 estabelece para ligação da energia da obra - ou de reforma da edificação - que a empresa anexe ao projeto elétrico os seguintes documentos:  
1) Detalhamento do aterramento dos quadros elétricos; 2) Localização dos quadros elétricos em planta baixa; 3) Diagrama unifilar dos quadros de cargas e
4) Anotação de responsabilidade técnica (ART) do profissional responsável.

Ações estruturantes como esta representam um choque na cultura do improviso e da gambiarra, ainda reinante na construção civil. E, por outro lado, traduzem
o verdadeiro papel dos Comitês Permanentes Regionais, instâncias colegiadas cuja missão é lutar por obras mais seguras e saudáveis.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tribunal Superior do Trabalho e SESI lançam programas de prevenção de acidentes na construção






Por Naná Garcez

A prevenção de acidentes do trabalho na indústria da construção gerou dois programas nacionais, em função do crescimento da atividade construtiva em grandes programas governamentais como o Programa de Aceleração do Crescimento(PAC), com investimentos públicos em obras de infraestrutura, e o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e, também, da expansão do mercado imobiliário. 
Foram lançados, em João Pessoa, o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho do Tribunal Superior do Trabalho e o Programa Nacional em Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção, do SESI, durante o Seminário Segurança e Saúde no trabalho como fator de competividade e fundamento do negócio sustentável na indústria da construção.
O evento realizado, no Sindicato dos Engenheiros da Paraíba, foi promovido pelo Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção da Paraíba (CPR-PB), com a presença de empresários, juízes do trabalho, engenheiros, gestores de obras, auditores do trabalho e professores de cursos de Edificações, de Engenharia Civil e de Gestão da Construção.
Na mesma ocasião, foi anunciado que a partir de 1º de agosto deste ano, a distribuidora de energia (Energisa) adotará, como norma em todo o estado, a exigência do projeto de segurança no ambiente de trabalho.
O empresário  Ósaes Mangueira Filho informou que, na Paraíba, por decisão do Sinduscon-JP e do Sintricom-PB, consta no dissídio coletivo que, independente do número de trabalhadores, é exigido o Projeto de Controle no Meio Ambiente do Trabalho (PCMAT) e que, o projeto de segurança do trabalho deve ser seguido numa obra da mesma forma que se cumprido o que está estabelecido nos projetos estrutural, arquitetônico e de engenharia. “O empresário entende que o trabalhador é seu principal parceiro, o acidente traz uma visão negativa para o setor e para a empresa e é algo que nenhum empresário deseja”.
Os programas querem evitar acidentes
Segundo os juízes do Trabalho Marcello Wanderley Maia Paiva e José Artur da Silva Torres, o objetivo do programa do TST é incentivar ações concretas de prevenção do acidente de trabalho, promovendo discussões e ações educativas que levem à conscientização por parte dos empresários e dos trabalhadores. Eles explicaram que têm crescido o número de reclamações em relação aos acidentes de trabalho, que têm gerado indenizações por danos morais. Eles passaram a integrar o CPR-PB e vão participar de visitas de conscientização às grandes obras públicas que estão em andamento, como a do Centro de Convenções de João Pessoa.
Já o gerente de Saúde do SESI-PB, Edson Carneiro Monteiro Júnior, explicou que o Programa Nacional em Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção fará ações de sensibilização e treinamento nas empresas com relação à segurança em trabalho em altura, ou de riscos de soterramento e fundações. O programa também fará Diagnóstico e Prevenção de Quedas (DPQ) apresentando documento sobre situações de risco. Estas etapas são gratuitas. A terceira fase prever a elaboração do Projeto de Controle de Meio Ambiente do Trabalho (PCMAT) seguindo a Norma Regulatória Nº 18, que trata de segurança do trabalho. Neste caso, a empresa contará com o subsídio dos custos de elaboração do projeto. O objetivo da divulgação é estimular a adesão ao programa, segundo o gerente.
Compartilhando a experiência de empresa alagoana
O empresário Guilherme Melro, sócio e diretor da Contrato Engenharia e presidente da Associação das Empresa do Mercado Imobiliário de Alagoas (ADEMI-AL) apresentou a própria experiência na melhoria das condições de trabalho, em especial, no processo de certificação de qualidade que levou a construtora a crescer sem abrir mão da segurança do trabalhador. 
No relato que fez, ele deixou bem claro que quando a direção assume o projeto de melhoria das condições de trabalho os resultados são efetivos. Porém, não há espaço para relaxamento, com ações contínuas de capacitação, treinamento, controle e fiscalização do cumprimento dos procedimentos de execução dos serviços, do plano de qualidade da obra e checagem dos itens da NR-18, que trata da segurança do trabalho.
Agregar valor ao negócio da empresa
O coordenador do CPR-PB, Hélio Lopes ressaltou que é importante sensibilizar pessoas do setor da construção civil demonstrando que a segurança e saúde no trabalho é um pressuposto básico para agregar valor ao negócio da empresa e, que, o seminário serviu para socializar as iniciativas que resultaram na melhoria das condições de trabalho em canteiros de obra. Estavam presentes o diretor da Fundacentro, Maurício José Viana; o vice-presidente da FIEPB, Romualdo Farias e os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário na Paraíba.




Jovem encontra na Educação Profissional a chance de mudar de vida


Diego Araújo - Campina Grande/PB em 22/06/2012


A história de José Rones é semelhante a de muitos brasileiros que trocam sua terra natal pela vida nos grandes centros em busca de ascensão profissional. Há 03 anos, o jovem de 21 anos, trocou a cidade de Pilar no interior da Paraíba onde morava com a família, para viver em João Pessoa.
Na capital, José Rones buscou na Educação Profissional, uma maneira de progredir na vida e  o SENAI teve a oportunidade de participar de um processo seletivo, onde foi aprovado no Curso de Instalador de Sistema de Automação e Segurança Predial.
Após iniciar o Curso na Escola da Construção Civil em Bayeux, o jovem talentoso logo foi encaminhado para uma empresa, onde foi assinado um contrato de Jovem Aprendiz. Na Construtora Holanda, onde antes mesmo de acabar o contrato, José Rones foi contratado, para trabalhar na área de cabeamento de redes e internet.
Hoje o relato do jovem é de reconhecimento, e compreensão de que a Educação Profissional é capaz de transformar uma vida. “Graças a capacitação que recebi no SENAI consegui mudar de vida, e hoje reconheço que se não tivesse buscado essa qualificação, hoje eu estaria morando em Pilar e dependendo da agricultura para sobreviver. Para quem me pergunta o segredo da ascensão profissional, repito sempre, só através do conhecimento podemos alcançar as nossas metas”, destaca José Rones    
Informações adicionais sobre os cursos oferecidos pelo SENAI podem ser obtidas em uma das Unidades em João Pessoa, Bayeux e Campina Grande, ou no site: www.fiepb.com.br/senai

CURSO DE BLS (Basic Life Support)

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Colaboração:
Igor Xavier

Como agir no elevador em pane




Pelo menos 76 pessoas morreram no ano passado, porque confiaram no zelador, que usou uma chave de fenda no elevador em pane e abriu um certo pino. A pessoa que estava dentro tentou sair pela metade aberta da porta do elevador. O elevador movimentou-se, e a pessoa foi cortada ao meio. Há casos em que outras pessoas tiveram mãos, braços ou cabeças decepadas.
Por isso, NUNCA tente sair pelo buraco ou parte aberta de um elevador em pane!

Bombeiros ensinaram como agir em caso de elevador que trava, pára e dá pane. O procedimento correto é o seguinte:

1. Aperte o botão do alarme ou o que indica que está avisando alguém.

2. Sente-se num canto. Em caso de descontrole emocional, abaixe a cabeça e feche os olhos, aguarde, calmamente, que venha o socorro. É uma questão de tempo. Procure se lembrar de que você está trocando tempo por
segurança.

3. Não aceite ajuda de estranhos e nem saia com o elevador aberto pela metade! Ele poderá subir ou descer repentinamente.

4. O BOMBEIRO, ASSIM QUE CHEGAR, VAI DESLIGAR A CHAVE GERAL DA CASA DE MÁQUINAS E TESTAR, COM UM APARELHO, SE O ELEVADOR ESTÁ PARADO MESMO E TOTALMENTE INOPERANTE. Então, ele avisará a outro bombeiro, via rádio, para que faça o procedimento junto à porta do elevador. E o elevador irá subir ou descer, completando o ciclo dele e parando no ponto seguro.

5. ANTES de entrar no elevador, sempre, verificar se ele está parado. ESPERAR que as pessoas saiam ANTES de você entrar e ficar atento no número de ocupantes, se está compatível com o peso que diz na placa! Quando estiver muito cheio, evite entrar nele, pois poderá haver problema! Os bombeiros explicaram também que o elevador tem freios,suportes, ganchos, tudo que oferece proteção total e que jamais um elevador cai, sem mais nem menos. Portanto, a pessoa terá que se manter calma e sem pressa. Mesmo porque tem ar suficiente dentro dele (circulação de ar) e um grupo de pessoas pode ficar ali por várias horas sem problemas!

Resumindo: Se ficar preso só saia com a ajuda dos bombeiros, e não com a do zelador do prédio, ou de um abelhudo que diz que tudo já está sob controle.

E, em caso de Incêndio, JAMAIS use o elevador. Faça uso da escada.


Colaboração: 
Dr. Ribamar Gomes
AFT - MTE

quinta-feira, 7 de junho de 2012

C O N V I T E 176ª reunião ordinária

C  O  N  V  I  T  E 
176ª reunião ordinária 
 
Data:  12 de junho de 2012
Horário:  9 da manhã
Local:  SINDUSCON-João Pessoa
 
P A U T A:
 
1. Abertura dos trabalhos e leitura da ata da 175ª reunião ordinária (9h-9h30);
 
2. Apresentação das alterações das normas de distribuição unificada (NDU) quanto ao pedido de ligação de obras, a ser feita pelo eng. Francisco Carlos Leite Brasil - gerente do departamento de construção e manutenção da distribuição / ENERGISA (9h30-10h50);
 
3. Avaliação da audiência pública sobre o projeto de lei da vereadora Sandra Marrocos,
que prevê a liberação do alvará de construção mediante projetos das proteções coletivas 
e instalações elétricas da obra (10h50-11h);
 
4. Informe e inscrições do seminário CPR-PB x SESI para empresários e engenheiros de obra (11h-11h10);
 
5. Outros informes (11h10-11h40);
 
6. Encerramento (11h40).
 
Um abraço,

José Hélio Lopes Batista  -  coordenador
Valentina de Andrade Maia  -  vice-coordenadora
Rene Selmer - 1º secretário
Laercio José da Silva - 2º secretário



                    * * * * * * * * * * * *                       
                                                
Novela "Amor Eterno Amor" da Rede Globo falou da NR-7, PCMSO e proteção individual na construção civil
(ver links abaixo)

http://tvg.globo.com/novelas/amor-eterno-amor/videos/t/cenas/v/cap-0106-cena-rodrigo-visita-uma-obra-com-kleber/1974377/

Seminário: Segurança e Saúde no Trabalho como Fator de Competitividade e Fundamento do Negócio Sustentável na Indústria da Construção

- Público-alvo: construtores, engenheiros e gestores de obra -


Seminário:
Segurança e Saúde
no Trabalho como Fator de
Competitividade e Fundamento
 do Negócio Sustentável
na Indústria da Construção

Data:

19 de junho de 2012

Local:

SENGE-PB - Sindicato dos Engenheiros no Estado da Paraíba
Av. Mons. Walfredo Leal, 607, Tambiá - João Pessoa


OBJETIVOS



·  Sensibilizar os participantes de que a segurança e saúde no trabalho é um pressuposto básico para agregar valor ao negócio da empresa;

·  Socializar iniciativas que resultaram na melhoria das condições de trabalho em canteiros de obra, incentivando sua adoção pelas empresas construtoras.
  
Nº DE VAGAS


·   100 (cem) vagas
    
INFORMAÇÕES


·   SESI-PB

    Telefones: (83) 2101-5447/5402
                Email: lafaietejunior@fiepb.org.br



  P R O G R A M A Ç Ã O

19h
Sessão de abertura
• Armando Duarte Marinho - Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado da Paraíba
• Francisco de Assis Benevides Gadelha - Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba
• José Irenaldo Quintans - Presidente do SINDUSCON-João Pessoa
• Rodolfo Ramalho Catão - Superintendente Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba
Eduardo Varandas Araruna - Procurador Chefe do Ministério Público do Trabalho da 13ª Região
Maurício José Viana - Diretor da FUNDACENTRO-PE
José Laurentino da Silva - Presidente do SINTRICOM-João Pessoa
José Hélio Lopes Batista - Educador da FUNDACENTRO-PE, Coordenador do CPR-PB
19h30
1º tema: Programa Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho do Tribunal Superior do Trabalho
• Marcello Wanderley Maia Paiva e José Artur da Silva Rodrigues - Juízes do Tribunal Regional do Trabalho (13ª Região), Membros do CPR-PB
19h45
2º tema: Programa Nacional em Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção 
Edson Carneiro Monteiro Junior - Gerente de Saúde do SESI-PB, Membro do CPR-PB
20h20
3º tema: Quando a direção assume o projeto de melhoria das condições de trabalho - relato de empresa
               construtora
• Guilherme Melro - Sócio e Diretor da Contrato Engenharia, Presidente da ADEMI-AL - Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas
21h30
Sessão de encerramento, com coquetel


O que é o CPR-PB
  
 Os acidentes do trabalho constituem um sério problema de saúde pública. Particularmente na construção civil, o fenômeno assume uma dimensão preocupante, representando um imenso desafio a ser enfrentado pela sociedade civil organizada. É nesse contexto que, em abril de 1996, sob o signo da NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego, foi instituído o CPR-PB.

Tendo como missão contribuir para a melhoria contínua dos canteiros de obra, visando torná-los mais seguros,  saudáveis e decentes, o Comitê promove diversos eventos e reúne mensalmente em João Pessoa dezenas de entidades, profissionais e interessados pela temática.